Mensageiros de Esperança Wiki
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thumb|300px|right A lógica divina é diferente da nossa

Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos, diz o Senhor. Isaías 55:8

Jim Hohnberger, em seu livro Fuga Para Deus, narra diversos episódios em que Deus o impressionou a fazer certas coisas que lhe pareceram sem sentido e fora de lugar.

Ele conta, por exemplo, que Deus lhe disse para orar por um amigo com quem tivera um desentendimento. Nessa oração ele devia pedir a Deus uma oportunidade de fazer por esse amigo algo que lhe custasse tempo, talento ou dinheiro. Relutantemente ele fez a oração, e dentro de algumas semanas pôde ajudar esse amigo.

Então o amigo foi visitá-lo. Jim foi saudá-lo à porta, mas Deus lhe disse que ele devia primeiro estender no varal as roupas para a esposa. Jim achou que isso seria uma descortesia para com o amigo que o aguardava, mas obedeceu. O amigo ficou observando, fez-lhe perguntas, e os dois ficaram a manhã toda conversando sobre assuntos espirituais. O resultado foi que o amigo decidiu ter também uma experiência com Deus. Jim então conclui: “Deus sabe exatamente o que é necessário para cada pessoa ser alcançada” (Fuga Para Deus, p. 143).

Na Bíblia encontramos muitas ordens divinas que pareceram absurdas, na ocasião. A mais impressionante, foi sem dúvida a ordem de Deus a Abraão para sacrificar Isaque, o filho da promessa. Abraão ficou perplexo. O nascimento de Isaque, concebido na velhice, havia sido um milagre. Sacrificá-lo? O que pensariam os cananeus? Que o Deus de Abraão era igual ao deus Moloque, ao qual eles sacrificavam crianças! Abraão se dispôs a obedecer, mesmo sem entender. E, na hora H, um anjo segurou-lhe o braço que golpearia mortalmente o rapaz. Ufa! Era apenas uma prova de fé, e Abraão fora aprovado no teste.

Naamã achou absurdo banhar-se nas águas lamacentas do rio Jordão, quando em Damasco havia águas mais limpas. A mente moderna considera uma imprudência que Cristo, conhecendo o caráter desonesto de Judas, o tenha aceito como discípulo e o tenha tornado tesoureiro do grupo. João Batista considerou impróprio batizar o Filho de Deus. Simão achou uma incoerência Jesus permitir que uma mulher como Maria Lhe ungisse os pés.

Mas todas essas aparentes incoerências são entendidas quando se leva em conta a obra do Espírito Santo e o plano de Deus para alcançar e salvar os perdidos.

Se você ouvir a voz de Deus lhe falando ao coração, obedeça. Mesmo que não entenda.


Milhares de vidas transformadas

A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo. Tiago 1:27

Milton Soldani Afonso nasceu pobre, em 12 de dezembro de 1921, mas se tornou um empresário de sucesso que lida com milhões de dólares. É o fundador da Golden Cross e proprietário da UNISA (Universidade de Santo Amaro), com mais de 20 mil alunos. Ele garante que, embora sua posição na vida tenha mudado muito, uma coisa que o dinheiro não mudou foi sua fé em Deus, a quem tudo deve.

Ele diz: “Quando comecei meus negócios, eu era um pobre coitado lá de Minas Gerais, e minha mãe trabalhava dia e noite para poder me mandar para o Colégio Adventista. Em 1936 (com 15 anos) eu ainda usava calças curtas. Nas férias tive que pedir dinheiro emprestado e também umas calças compridas para colportar na cidade de Bananal. Comecei a colportar ali e, em 15 dias, eu já estava com bastante dinheiro. Vim passar o restante das férias no Rio de Janeiro, e daí fiz um propósito: conforme eu fosse ganhando dinheiro, ajudaria outros jovens a estudar também. Houve um ano em que cheguei a ser campeão nacional de colportagem.”(Venda de Livros Religiosos e de Saúde)

Milton Afonso cumpriu esse propósito e ajudou cerca de 70 mil jovens a estudar. Houve uma época em que doava mais de dois milhões e meio de dólares por mês para custear os sete mil bolsistas da Golden Cross. Além disso, mantém vários orfanatos, e educa as crianças desamparadas “do berço à universidade”.

Um dia uma senhora foi com o marido fazer-lhe uma visita de agradecimento, e contou sua história: “Minha mãe era nortista, veio trabalhar no Rio, engravidou, e a patroa disse que ia mandá-la embora. Antes, porém, mandou-a comprar algo no supermercado. Como estava chorando muito, uma senhora idosa lhe perguntou: “Por que você está chorando?” “É porque vou me matar, pois estou grávida, a patroa vai me mandar embora, e eu não tenho para onde ir.” “Mas não faça isso”, disse a senhora. “Quando a criança nascer, pode dá-la para mim. Vou encontrar alguém que cuide dela e a eduque.” “Minha mãe fez isso, e aquela criança hoje sou eu, casada com um pastor.” Ela havia sido criada e educada num dos orfanatos mantidos pelo Dr. Milton Afonso.

Milhares de vidas foram transformadas porque um homem, cheio de gratidão a Deus, decidiu retribuir as bênçãos recebidas ajudando os menos favorecidos. MM.CPB.2010

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